sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Notícias prancha amsler: 18-set-2009 PERÚ UM PASSEIO NA LUA

@migos,
Já de olho no Surfari do ano que vem, e aproveitando o feriado e as milhas, fomos, Beth e eu, visitar grandes amigos que vivem em Lima, Peru. É, eu sei, deve ter sido o maior corre-corre! Foi, nós só tínhamos três dias.

Vôos sem atraso, pousamos em Lima, onde os amigos Elcio, Cecília e a filha “La Flavita” nos aguardavam, e daí direto para o almoço – pessoal como se come bem no Peru!Minha ideia era chegar até a playa Waikiki, bem ali embaixo de Miraflores, onde estávamos hospedados. Eu queria “correr las olas”.
Contrariando o prognóstico de ondas pro fim de semana, não fazia sol, e o mar tinha caído bastante, além da água muito fria. Ventando, de sul, congelava até a alma.
Claro que decidi estender aquele almoço com tudo o que tinha direito: muito ceviche, papas a la huancaina, pisco sauer, lenguado a la plancha, cerveza cusqueña.
À noite fomos ao Bohemia, um restaurante em San Isidro, assistir o Brasil ganhar de 3 x 1 da Argentina – nem preciso comentar essa parte. Conhecemos também Barranca ainda à noite, local repleto de restaurantes, galerias e barezinhos, onde a galera local se diverte, é muito bonito!

No domingo, após um belo desayuno, jogamos a prancha no teto do carro e rumamos para a Panamericana Sur, para um recorrido de cerca de 300 Km, passando por várias praias e lugarejos que já conhecia desde os anos 70: por Waikiki, Makaja e Herradura ainda em Lima, depois Silencio, Señoritas, La Isla, Punta Rocas, San Bartolo, Santa Maria, e Cerro Azul.
Próximo a Cerro Azul almoçamos no restaurante El Piloto, mais ceviche, papas a la huancaina, esquisitos de pulpo muito pisco sauer e mais cerveza cusquenã. Nada de surf, mas ótimo programa!

Ao cair da tarde já estávamos de volta a Miraflores. À noite, ainda, uma espetacular pizza em Miraflores, com direito a ver por lá a famosa campeã peruana de surf, Sofia Mulanovich, devidamente reconhecida pela nossa amiga Cecília, legítima peruana.
À noite foi bom ouvir de novo meu amigo e hostess Elcio, cantando e tocando magistralmente piano e violão – ele tem um studio completo dentro de seu apartamento – quem já teve oportunidade de ouvi-lo sabe que é um tremendo artista.

Deixamos nossos amigos cheios de planos para o final do ano, quando vêm ao Brasil, e para o ano que vem – quem sabe – num próximo surfari.
Amigo Elcio, obrigado pela incansável companhia; querida Cecília, gracias por nos mostrar com tanto orgulho seu país que tanto aprecio. La Flavita, muchas gracias pela amabilidade e inteligência!

Desfrutem a seguir da apresentação desta viagem bacana ao Peru – um passeio na lua.

Saludos a todos!

Yso Amsler

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Notícias prancha amsler: 04-set-2009 SURFARI V - HAWAI'I NO KA OI...

@migos,

Pois é... não é que eu fui surfar no Hawai’i, mais uma vez?
Verão no hemisfério Norte, temporada no southshore em Oahu – 3 semanas ininterruptas de ondas fantásticas – minha mulher, meus filhos, meu irmão brother e meus sobrinhos. Mais ainda, com excelente hospedagem, altos rangos, muitos passeios e muitas compras. Viagem impecável.

Kapiolani Park

Bom pessoal, falar sobre o Hawai’i me dá muito prazer, porque junto com o Rio são os dois lugares mais bonitos que eu conheço no Planeta!
Esta foi minha 6ª temporada nas ilhas, sempre em Oahu, e nunca tinha visto o southshore com tamanha consistência de ondas, claro que a natureza colaborou com um terremoto na Nova Zelândia, e que nos brindou com três swells de excelente qualidade.

Jornal Honolulu Advertiser
Quando chegamos, o mar em Waikiki quebrava direitas perfeitas de 1 a 2 pés em Queens, em três dias passou pra 4 a 8 pés, dessa vez pros lados do Diamond Head, altas esquerdas; depois baixou pra 2 a 3 pés, voltou a subir pra 5 a 9 pés juice, depois baixou novamente, depois subiu novamente pra 4 a 8 pés, voltando em seguida a baixar , quando então retornamos pra Queens, no caso somente os garotos surfaram, eu não tinha mais resistência alguma pra remar. O vento sempre era terral, e a água quente, sempre naquele tom azul turqueza.

o mapa da mina
Como eu conheço bem os picos de Diamond Head, sabia que tinha que surfar com a maré enchendo, porque exatamente onde gosto de surfar ali, a última seção quebra por cima da bancada de coral, inclusive com quatro cabeços que afloram. Quando chegamos, surfávamos pela manhã bem cedo, e, ao final da viajem, no por do sol, sempre acompanhando a subida da maré.

Yso Amsler, o bom filho a casa torna!
Meu filho e eu estivemos surfando o tempo todo; meu mano Sergio e meu sobrinho Rafa, se dividiam entre surfar e filmar dentro e fora d’água. Enquanto isso, na areia, minha mulher, atenta e incansavelmente, não perdeu um click sequer; ao seu lado, minha sobrinha estreava filmando.

Não posso deixar de explicar que mencionei um pico no inside de Waikiki, que os Hawaianos chamam de Baby Queens, ali sim é um lugar que se pode chamar de jardim de infância do surf e foi exatamente lá que as meninas surfaram, tendo como instrutores Anddy e Rafa, empurrando e incentivando.

Olivia surfando em Baby Queens

Aproveitamos para passear pelo Kapiolani Park e Lihgt House, além, claro, da clássica subida ao Diamond Head. Fomos também pro lado do eastshore, Hawai’i Kai, Hanauma Bay, Sandy Beach e Kailua. No northshore, que, é claro, estava flat, flat como uma panqueca, eu tinha que mostrar pra garotada onde morei, além das belíssimas Sunset, Pipeline, Waimea, com direito a mergulho do alto das pedras, e, é claro, Haleiwa, pro também clássico almoço de fim de tarde.

Beth & Yso, final de tarde em Kailua

Viajar ao Hawai’i é sempre muito bom! Pega-se aquelas ondas mágicas, os passeios são incríveis, come-se bem, com limpeza e segurança, faz-se belas compras, porque ninguém é de ferro, seja na calçada de Waikiki ou no Ala Moana Center.

Sergio & Yso Amsler finalmente juntos no Hawai'i

E teve o dia em que, dentro d’água, me toquei de algo, e me dirigi ao meu irmão: “nós nunca estivemos, juntos, aqui no Hawaii, mas sempre separadamente; nem eu nunca pude imaginar que algum dia estaríamos juntos, surfando até hoje, e ainda por cima vendo nossos filhos surfando, daqui de dentro. É um privilégio, para poucos, o que me dá muita alegria

o Por do sol em Waikiki é de tirar o folego...

Agora eu os convido assistir a apresentação abaixo; altas ondas, tremendo visual e um som!

Mahalo Hawai’i! Mahalo nui loa!


ALOHA.
Yso Amsler

ET: No feriado agora estou indo com minha mulher pra Lima (espero “ correr olas” em Lima, em Siñoritas e em Cerro Azul), já de olho no Surfari da próxima temporada.