sexta-feira, 7 de outubro de 2005

Notícias prancha amsler: 08-out-2005 SURFARI I - EM BUSCA DA FONTE DA JUVENTUDE PARTE 1 - STA CATALINA

@migos,
Pois é, este Surfari abaixo descrito, foi o primeiro que fiz em grupo, pois no passado, naqueles anos 70, eu só viajava sozinho. Meu amigo Fedoca publicou da seguinte forma em seu site - ClikSurf

EM BUSCA DA FONTE DA JUVENTUDE, SANTA CATALINA, GRUPO DE LONGBOARDERS VIAJAM PELA AMÉRICA CENTRAL...

Autoria: Fernado "Fedoca" Lima e grupo, colaboração de Simone Maria e Beth Amsler
Fotografia: Fedoca

Quando Colombo fez a sua segunda viagem à América em 1403, veio com ele na expedição um soldado espanhol , Ponce de Leon, que acabou ficando em Porto Rico e depois encantado com a história de uma suposta Fonte da Juventude, passou a vida correndo atrás da tal fonte acabando morto por índios na Flórida sem nunca ter encontrado nada... Na nossa trip em busca das ondas de Santa Catalina o Pedroca, escreveu: “a beleza do lugar e a qualidade das ondas permitiram que os hoje cinquentões virassem crianças, essa é a grandeza desse esporte!”
é a grandeza desse esporte!”

“Do grupo de surfistas, alguns não viajavam juntos desde os anos 70, época das idas á Saquarema, Peró e Hawaii, eu,Yso Amsler com 53 anos; Alexandre Sayd, Pedroca Maizonave, Dadinho Nogueira, todos com 52 anos; Fedoca Lima, de 51 anos e Gastão Veiga com 48 anos. Ao nosso grupo de veteranos se juntaram Carlos "Fiinho" Pinto com 35 anos, Eduardo Gardos de 33 anos e Demetrius de 31 anos. A formação do grupo foi um ponto importante, afinal de contas, foram 2 semanas, quase 24 horas por dia juntos num mesmo lugar de um país distante e desconhecido. Neste aspecto, posso dizer que o grupo foi uma benção, foram todos grandes parceiros, sem exceção”, ressalta Yso.

Eu já tinha ido à América Central (El Salvador) e Caribe há 28 anos, agora chegou a vez de Panamá, Santa Catalina e Costa Rica, Pavones. O tempo de viagem disponível e o tamanho do grupo foram determinantes na escolha dos dois lugares de ondas de padrão internacional, que permitia mais liberdade de ação no sentido de não necessitar de carro para ir surfar. Em outras palavras, cada um podia demorar quanto tempo quisesse nas suas preparações matinais para ir surfar! As ondas estavam ali pertinho, só esperando, e, no meu caso, o fotógrafo do grupo.

“Como sou surfista, prezo, além de boas ondas, boas amizades e qualidade de vida... Cada um de nós com um sorriso de criança! O que vivemos lá está registrado em nossas mentes e em algumas fotos. Quando acaba você pensa em outra viagem em busca de novas ondas perfeitas”, finaliza Fiinho.

Finalizando com algumas dicas , by Yso para você quer for viajar:

Respeite o surfista nativo, identifique e se aproxime das feras locais, seja humilde, claro, mostre o que você sabe fazer no surfe, mas sem “estressar” os locais.
Surfe somente ondas condizentes, em tamanho, com a sua experiência. Avalie sempre as consequências quando pensar em extrapolar seus limites: pico internacional, com fundo de pedra ou coral, não perdoa! Ou melhor: castiga! Em caso de dúvida, surfe somente onde as condições das ondas lhe derem tranqüilidade.

Leve mais de uma prancha de surfe (se tiver, claro!), além de quilhas e estabilizadores e cordinhas adicionais. E leve botinha, pois a rocha vulcânica na maré baixa será implacável com os seus pés.

Se o grupo concordar, contrate um bom fotógrafo de surfe, no nosso caso levamos um que foi dez: “Valeu, Fedoca, pela paciência que você teve conosco e pelas fotos maravilhosas que você tirou”.

“Em uma de nossas idas à Macumba, o Yso falou em ir pro Hawaii, novamente, com a Beth, nas suas férias. Isso ficou na minha mente, comecei a pensar alternativas de lugares pra fazer uma surftrip com amigos, que não fosse longa, umas duas semanas no máximo. O próximo passo já foi falar com o Fedoca, nosso fotógrafo, que nos apresentou o Luiz Henrique, da Tripping Turismo, para nos assessorar neste projeto.


Luiz foi dez, pois sabendo das dificuldades de cada participante montou um pacote espetacular que consistia em uma semana em Santa Catalina e a outra em Pavones e, deste modo, teríamos direitas e esquerdas perfeitas... Uma das coisas mais legais que aconteceram comigo nos últimos anos!”,fala Dadinho resumindo o espírito da viagem.

”Santa Catalina, no Panamá, é um pico internacional perfeito para as direitas, com algumas boas ondas para a esquerda. Pegamos seis dias de três a seis pés plus, era alucinante!” relembra Yso Amsler com saudades e já arquitetando a próxima

Gastão também ficou amarradão com a trip e la´ele escreveu: ”Santa Catalina congrega tudo de bom, surf de qualidade internacional, vegetação tropical, belas ticas...e a nossa hospedagem que ficava numa casa extremamente privilegiada em cima de uma falésia... com ondas perfeitas, que tinha a manhã e a tardinha como as melhores horas do surf”.

O nosso caçula, o Demetrius, era o que surfava a menos tempo, e foi lá, precisamente lá, que ele foi para o bico pela primeira vez, e também fez o seu primeiro surfari.

“Considero-me novato no surfe, apesar de estar com mais de 50 anos. Na década de 70, pratiquei o esporte durante uns seis anos e desde então nada mais do que alguns filmes e revistas me reportavam àquele tempo maravilhoso. Enquanto isso, trabalhei muito e também fumei muito. Em 2000, resolvi nunca mais fumar e um milagre se realizou: voltou uma energia enorme. Em 2002 voltei a surfar, agora de pranchão... Antes da viagem bateu uma tremenda ansiedade: será que conseguiria surfar estas ondas internacionais? Será que o grupo ia se dar bem?. Será que o planejado pelo organizador ia se cumprir? Resumindo, a viagem superou as minhas melhores expectativas: rimos muito o tempo todo, as ondas simplesmente rolaram direto,obrigado Netuno!” resume Alexandre.

Vejam a apresentação da viagem a seguir...

Boas Ondas

Yso Amsler