domingo, 10 de setembro de 2006

Notícias prancha amsler: 10-set-2006 SURFARI II - OLAS PURA VIDA - PARTE 1 - STA CATALINA

@migos,

Curtir Santa Catalina é sempre uma experiência que não pode ser única...



Yso Amsler na perfeita de Sta Catalina
Depois do meu primeiro surfari à América Central, em agosto de 2005 e onde surfei os picos de Santa Catalina no Panamá e de Pavones na Costa Rica, duas coisas ficaram bem nítidas na minha cabeça; em primeiro lugar que eu retornaria a Santa Catalina por causa daquelas direitas "juicy" que roubaram meu coração, pelo bucolismo do lugar e pelo carinho do povo panamenho. E a Pavones pelas longas e perfeitas esquerdas, também pela beleza do lugar e também pelo carinho dos costarriquenhos. Em segundo, deu vontade de retornar com meu filho Anddy e com meu irmão Sergio, meu companheiro de surfe, de surfaris pelo sul do Brasil e da oficina de pranchas nos anos 70.
Em março de 2006 enviei e-mail aos amigos, informando que gostaria de viajar novamente pra América Central, em julho. Tive retorno automático da galera e o grupo se fechou em uma semana: eu, meu filho Anddy de 17, meu irmão Sergio e o filho Rafa de 16, outro sobrinho meu o Bruno, de 21. Os amigos Rainer, além de Alexandre Sayd e Gilson Soares, os dois hoje moram em Macaé, completaram o grupo.


churrasco de confraternização do grupo na casa da Urca
Próximo passo, o pacote de viagem do Luis da Tripping igual da outra vez: vôo para o Panamá, depois ônibus pra Santa Catalina, depois cruzando fronteira de ônibus pra Costa Rica, direto pra Pavones, volta de ônibus pra cidade do Panamá e aí vôo de volta pra BR. No dia 8 de julho, os 8 felizes no Aeroporto Tom Jobim despachando bagagens e mais 7 sarcófagos recheados com 16 pranchas, variando de pranchinha 6´ 2" a pranchões 9´ 8" – todas shapes meus!

Sergio, Rafa, Anddy "Waterbug" & Yso Amsler

Para quem surfa desde 1964, quando iniciei na madeirite, mesmo já com várias viagens assim, dentro e fora do país, ainda vinha muita novidade: além de estar com amigos, pela primeira vez éramos nós irmãos levando os filhos e também sobrinho. Aqueles "pentelhos" nunca haviam surfado "points" internacionais. Mais inovação na minha vida: me propunha, além de surfar, a tirar fotos da galera.

Nesta vez ficamos na pousada Surfer´s Paradise Surf Camp do meu velho conhecido do Quebra Mar/RJ, anos 70, Ítalo, que se mudou para Santa Catalina faz muitos anos. Ele nos recepcionou à uma da manhã, junto à "Señora" Lídia, que já havia cozinhado pro meu grupo da viagem de 2005 em outra pousada. Alexandre e eu fizemos a maior festa com ela, tínhamos a certeza de que uma alimentação variada e gostosa estava garantida, assim como o farto churrasco de carne, frango e "papas" fritas, regado a muita "cerveza" Panamá, na noite de saída.
A recepção do Ítalo, a atenção do gerente Marco, o carinho da "Señora" Lidia, e de seu assistente Izabel (é homem) sensibilizou a todos.

Quanto às ondas em Santa Catalina, posso dizer que Deus nos abençoou.

No primeiro dia o mar estava de sul com 6 pés e vento terral, águas verdes e como sempre quentes, fantástico; segundo dia, o mar subiu para 8 pés "juicy" de sul e vento terral, águas verdes e quentes, simplesmente alucinante. Nos demais dias o mar variou entre 3 a 5 pés, deu onda todos os dias, de manhã e de tarde com condições para todos os níveis de surfe.


Sergio que estreava no point e eu, claro, arrepiávamos nas maiores "las traicioneras", no outside; Alexandre, Gilson e Rainer se divertiam na segunda seção, enquanto Anddy "Waterbug", Bruno e Rafa brincavam a valer no inside.
Para registrar os momentos, Alexandre Sayd (obrigado pelas fotos que você tirou) e eu nos revezamos na câmera, enquanto o Rainer, nosso videomaker, se revezava entre filmagens, surf e câmera.


A natureza de Santa Catalina me lembra o sul da Bahia com suas falésias, só que trocando os arrecifes por lava vulcânica, é de uma beleza exuberante, com seu povo simples, extremamente gentil e hospitaleiro. Esta combinação da natureza e do povo, associada à qualidade "juicy" e constante das ondas e o clima tropical definitivamente me fisgaram.


Foi tudo perfeito nesta perna da viagem, em breve estarei escrevendo sobre a segunda parte do SURFARI II– as esquerdas de Pavones.

Até lá!
Yso Amsler