sábado, 15 de setembro de 2007

Notícias prancha amsler:15-set-2007 SURFARI III - SURF, SALSA y la RON AÑEJO - PARTE - 2 PAVONES

Segunda parte do nosso filme Surfari III (Panamá-Costa Rica), narrada pela minha filha, Olivia.

“Sexta feira, conforme combinado, 10 da noite o John chegou pra buscar a gente. Todo mundo colocando as coisas todas de volta dentro do ônibus, nosso churrasco terminando.

Nos arrumamos e ficamos prontos pra mais 6 horas até Paso Canoas, fronteira Panamá - Costa Rica, e de lá seguir pra Pavones. Essa parte da viagem foi a mais engraçada! Após muitos Ron Añejo y Cerveza Panamá, todos não podiam estar mais animados.

De repente, Tio Sérgio ligou o rádio recém comprado em Panamá City e pos pra tocar a toda altura durante a viagem. Foi bem divertido, mas coitado de quem pensou em dormir, só conseguiu muuuito tempo depois.

Finalmente chegamos em Paso Canoas. Agora a gente só viria o John dali a uma semana. Enquanto todo mundo aguardava a alfândega abrir, eu aproveitei e dormi um pouquinho em cima de um dos sarcófagos!



Já dando entrada na Costa Rica, o Alexandre, com fome, encontrou uma frutinha que só tem lá, Mamochino. Parecida com Lichia, muito gostosa! Chegamos em Pavones. Lá também choveu bastante e bem mais que em Santa Catalina. A não ser no dia da caminhada até a Casa Siempre e Domingo, que fez sol o tempo todo. Mas os dias lá nunca eram feios, acho que nem tinha como também.


As ondas rolaram todos os dias no outside corner, variando de 1 a 3 pés, formação perfeita.


O tio Sérgio também comprou uma filmadora e isso foi ótimo, porque essas ondas de Pavones ele e o Rafa que filmaram, dando um descanso pro Nelson, que aproveitou pra desfrutar das esquerdas de Pavones, que ele mesmo chamou de Disneylândia, de tanto que gostou!



Lá, no café da manhã, é comum comer Gallo Pinto – que é arroz com feijão vermelho ou preto – com ovos, torradas, bacon... Às vezes a gente comia isso, eu sempre sem o Gallo Pinto, ou às vezes umas panquecas muito boas de lá. Sempre com batido de chocolate com banana. Almoçávamos arroz de marisco, casados mas, quase sempre de sobremesa comíamos Trits, um sorvete muito bom de lá.


O Nelson fez seu aniversário de 52 anos lá, comemoramos com churrasco e muita música alta. O Bolo, claro, foi de sorvetes Trits! Pararam a gente no meio da viagem, em uma das barreiras. O Oficial resolveu revistar passaportes, vistos, vacinas, mas só abriram um sarcófago e liberaram. O Checkin no Aeroporto foi tranqüilo, ida e volta sem atraso nenhum, muita brincadeira no avião mas muito sono também.

Mas uma surpresinha nos esperava na esteira de bagagens quando chegamos no Rio – só os sarcófagos do Fiinho e do Andre que chegaram, bagagens, só a do Nelson, o resto tinha ficado no Panamá. Controle de peso bem rigoroso nos aviões e, só nossos, eram 7 sarcófagos total, né? Mas ao longo da semana a companhia aérea entregou tudo o que faltava no endereço de cada um, tudo inteiro.


Bom, queria agradecer ao Luiz Leitão da Tripping, John e seu ônibus mágico, Ítalo Izola e Sandra da Surfer’s Paradise em Santa Catalina. Vela das Cabinas Caza Olas, em Pavones. Aos nossos três motoristas engraçadíssimos que nos levaram e trouxeram de Paso Canoas à Pavones.


Gilso, Nelson, Fiinho, Larissa, Tio Sergio, Rafa, Alexandre, Antonio, Andre e Pai – obrigada pela excelente viagem.


Meu pai Yso também agradece a todos, como ele mesmo diz, por acreditarem, porque dão força nessa busca infinita de vocês pelas boas ondas mundo afora.

Nos vemos no próximo!”


Boas Ondas
Yso Amsler